… Não sei se Portugal gosta, não sei sequer se é assim que deve ser, mas sei que a mudança foi demasiado repentina e que a podemos estranhar. Depois, até talvez se entranhe, mas que se estranha, estranha. Marcelo Rebelo de Sousa torna-se Presidente da República e promete uma Presidência de coração. É o que tem feito de facto, mas vai além disso. Temos um Presidente, que já era muito popular, transformado numa celebridade da imprensa cor-de-rosa. Na mesma semana, foram capas seguidas a dar conta do seu amor na areia, e até de um possível casamento, que rapidamente desmentiu. É engraçado, apesar de eu gostar desta ‘abertura’ da Presidência, tenho algum receio de que a imagem se gaste e, passadas semanas, seja mais do mesmo mediaticamente e que a mensagem relevante não seja passada, porque o espaço é ocupado por aquilo que mais vende. E nós sabemos que há sempre quem se aproveite disso. Não sabemos?
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