Uma inquietação quieta.

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Não sei se são só as mulheres que tem um sexto sentido, nem sei sequer se é verdade que elas o têm. A verdade é que muitas vezes na nossa vida deixamo-nos levar por um “espirito santo de orelha“, que nos guia em determinada situação. Muitas vezes somos alertados para algo, mas insistimos em não “ouvir” o que nos diz a cosnciência – chamo-lhe assim!
Será que a tal consciência é a responsável pela constante inquietação que me guia por esta altura? Nunca me falhou esta consciência, que uma vezes fala mais do que devia. Aliás, acho mesmo que muitas vezes devia estar calada. Porque como qualquer outra pessoa no mundo, também dá jeito andar pela vida sem consciência, nem que seja uma vez ao acaso. Dizem que são mais felizes os loucos que não a têm. Não sei se gostaria de ser louco – mais? – mas sei que me irrita e inquieta esta constante conversa que me faz a consciência. Parece que faz questão de me protejer de alguma coisa em que insisto… Não sei, nem nunca vou saber. Até lá deixo-me levar e escolho. Quando escolho perco. Porque escolher é sempre perder alguma coisa. Espero que a escolha compense.
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