… Vergonha? Não. Orgulho!

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… A experiência do Splash! Celebridades, foi bem mais difícil do que eu estava à espera. Não sou, como se viu, uma pessoa adepta de grandes mergulhos. Nunca tinha saltado em treino da prancha dos três metros. Decidi no momento, com o meu treinador ,que o poderia fazer. Fi-lo de braçadeiras, não achei ridículo, nem triste, nem coisa que o valha. Fiquei decepcionado, não por não ter passado a fase seguinte, mas porque sabia fazer o salto na perfeição na prancha de um metro, onde treinei a semana toda, e depois armei-me ao pingarelho, e a coisa desequilibrou, porque estar a três metros de altura num trampolim, a tremer que nem varas verdes e a ver o chão da piscina com cinco metros de profundidade, mete respeitinho… gostei de ter participado.  Obrigado a todos os que confiaram e acreditaram muitos até mais que eu. O meu salto deixou muita gente inquieta, mas a certeza de que se queremos muito conseguimos fazer. Só queria ter passado à fase seguinte (segunda ronda) para conseguir fazê-lo tal e qual como aprendi e assim deixar orgulhosos os treinadores ;), num belo ‘salto encorpado com braçadeiras’ A minha filha chorou em casa, e proibiu toda a gente de votar em mim, porque não me queria ali em cima… há uma história menos simpática que vivemos os dois, e por isso entendo-a. Com os nervos chorou, mas sabia que nunca a iria envergonhar.  Hoje, na escola todos lhe enalteceram o pai, que teve não ‘apenas’ a coragem de saltar sem saber nadar ( e só quem não sabe percebe isso), mas a ‘enorme grandeza’ de mostrar a fragilidade de o fazer de braçadeiras à beira dos 40 anos e com tamanha exposição mediática. Até eu me orgulhei! As mentes mais idiotas não alcançam o gesto. Mas eu, também não me preocupo com cabecinhas pequenas.

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