… Aconteceu no Brasil (mas podia acontecer aqui, ou já aconteceu?!)

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… Isto é o exemplo do que não pode nem deve acontecer num programa de televisão. Aqui, mesmo que se disfarce aconteceram coisas do género. Só que somos parados, quietos e calados quando nos convém. Não há duvida! Eu já participei num reality e gosto de formatos do género. Mas um programa destes existe para entreter, não para fazer valer a força de um braço ou empurrar a medo com na voz. Não concordo e, acho que nem deveria ser motivo de discussão, se os concorrentes serão ou não punidos depois destas atitudes. Seriam expulsos e imediatamente apresentada uma queixa onde – como se fez no Brasil – quem de direito resolveria de acordo com a lei. Um programa desta dimensão, é – quer queiram quer não – o entretenimento de milhares de pessoas. Ali, além de boa disposição, passam-se mensagens.  Muitas vezes não passam as melhores, mas mais importante que isto, muitas vezes é a ‘única mensagem que passa’. Verdade! Não vale a pena fingir que é mentira.  Por exemplo, toda a gente sabia quem era a Bernardina e os gritos da ‘xaroca’, mas se formos para a rua perguntar o nome da Ministra da Justiça, duvido que em dez sete acertem. É realidade. Convém perceber que há uma linha entre a sã discussão e a vontade de agredir. E convém perceber que a televisão é responsável, mas que quem está dentro dela e entra no jogo, a não ser que seja um perfeito idiota, terá de perceber a hora de parar antes que alguém lhe faça stop.  Televisão é espectáculo.  Não se esqueçam. Para reflectir!

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