Ao Nuno e à Sofia…
Os amigos são na prática o que levamos desta vida. Com eles vivemos as nossas melhores coisas e também as piores… Não tenho muitos amigos. Nunca tive nem ao longo destes 33 anos anos fiz questão de ter muitos amigos. Estimo os que tenho mas, confesso, que há alturas da minha vida onde me esqueci de regar algumas amizades. Mas como são verdadeiras, continuam lá… estão há muito tempo e vão continuar, porque sabem também que dificilmente terão um amigo como eu. Posso garantir sob jura, que não há melhor amigo que eu. Franco, honesto, incapaz de trair e sempre disponível. Não estou todos os dias aos beijos e abraços, mas estou sempre que eles querem e não me precisam chamar. Tenho essa noção…
Dos amigos que levo da vida, apetece-me destacar o Nuno e a Sofia. Estes dois viram-me crescer agarrado aos sonhos. Talvez tenham sido dos pouco que eu – mesmo não acreditando, porque vos conheço muito bem – senti que confiavam na minha capacidade de tornar o sonho realidade. Tenho saudades… Hoje, vi o CONTACTO na SIC, e uma menina de 11 anos dizia à Rita Ferro Rodrigues e ao Graciano, que não tinha amigos, porque não queriam brincar com ele. Que merda é esta? Que mundo é este, Meu Deus onde é preciso uma menina com olhos de sonhadora contar uma realidade absolutamente brutal? Não queria ter ouvido aquilo, mas fez-me lembrar que é bom ter amigos e que mais importante que isso é saber fazê-los sentirem-se amigos.
Por isso Nuno quero que saibas que tenho saudades de beber café todos os dias contigo logo cedo na Tia Fernanda e encostados ao balcão com os olhos postos na praça da Vila desenhávamos projectos. Já paraste para pensar que muitos deles conseguiram ser realizados?… Sabes muito bem que se recorri a ti para, muitas vezes, desabafar entre linhas, foi porque te conheço, sei que me conheces e não preciso ler-te um ditado para que me entendas… Já passou tanto tempo, do tempo que me deixa saudades. Mas estou aqui, e por desenho do destino as nossas filhas nasceram no mesmo ano, no mesmo dia com um mês de diferença, e tenho a certeza que nos darão muitas dores de cabeça. São as miúdas mais giras do planeta (a Maria do Miguel não conta, que não vive na Vila, e os rapazes não entram nesta guerra), mas também sei que servem de laço, que de vez em quando será apertado, porque as voltas da vida são mais longas do que desejamos…
E tu Sofia, mais que uma irmã. O que já choraste comigo. O que já te aguentei, o que já me aturaste. Acho que nunca me toda a tua vida vais ter nem confiar em ninguém como em mim. Eu confio cegamente em ti. Sei que está ai uma mulher de armas. Escorpião genuína, fazemos anos no mesmo dia e gostamos tanto um do outro, que acho que h+a dias em que quase nos odiamos. Somos de extremos, e foi o destino que nos meteu no caminho um do outro. Quando ninguém dava nada por nos, ai estávamos como exemplo a provar que os amigos, podem sê-lo sem falsidade. Sem hipocrisia. Eu sou um gajo complicado, tu és dificílima de aturar. O que já chorámos Juntos Sofia, eu de poucas lágrimas. Duro e certeiro. Tu, exagerada, chorona e altiva. A vida vai ensinar-te que a altivez por vezes atrapalha, acho mesmo que já te avisou… E vais conseguir voltar a sorrir de verdade e ter a inteligência de não deixar passar a oportunidade de ser feliz. Se te bater outra vez à porta, agarra-a. Não costuma muitas vezes andar pelo mesmo sitio.
Gosto dos dois. Gosto muito dos dois… e dos outros, que respiram o mesmo Alentejo que eu e sabem do que falo.
Os amigos são na prática o que levamos desta vida. Com eles vivemos as nossas melhores coisas e também as piores… Não tenho muitos amigos. Nunca tive nem ao longo destes 33 anos anos fiz questão de ter muitos amigos. Estimo os que tenho mas, confesso, que há alturas da minha vida onde me esqueci de regar algumas amizades. Mas como são verdadeiras, continuam lá… estão há muito tempo e vão continuar, porque sabem também que dificilmente terão um amigo como eu. Posso garantir sob jura, que não há melhor amigo que eu. Franco, honesto, incapaz de trair e sempre disponível. Não estou todos os dias aos beijos e abraços, mas estou sempre que eles querem e não me precisam chamar. Tenho essa noção…
Dos amigos que levo da vida, apetece-me destacar o Nuno e a Sofia. Estes dois viram-me crescer agarrado aos sonhos. Talvez tenham sido dos pouco que eu – mesmo não acreditando, porque vos conheço muito bem – senti que confiavam na minha capacidade de tornar o sonho realidade. Tenho saudades… Hoje, vi o CONTACTO na SIC, e uma menina de 11 anos dizia à Rita Ferro Rodrigues e ao Graciano, que não tinha amigos, porque não queriam brincar com ele. Que merda é esta? Que mundo é este, Meu Deus onde é preciso uma menina com olhos de sonhadora contar uma realidade absolutamente brutal? Não queria ter ouvido aquilo, mas fez-me lembrar que é bom ter amigos e que mais importante que isso é saber fazê-los sentirem-se amigos.
Por isso Nuno quero que saibas que tenho saudades de beber café todos os dias contigo logo cedo na Tia Fernanda e encostados ao balcão com os olhos postos na praça da Vila desenhávamos projectos. Já paraste para pensar que muitos deles conseguiram ser realizados?… Sabes muito bem que se recorri a ti para, muitas vezes, desabafar entre linhas, foi porque te conheço, sei que me conheces e não preciso ler-te um ditado para que me entendas… Já passou tanto tempo, do tempo que me deixa saudades. Mas estou aqui, e por desenho do destino as nossas filhas nasceram no mesmo ano, no mesmo dia com um mês de diferença, e tenho a certeza que nos darão muitas dores de cabeça. São as miúdas mais giras do planeta (a Maria do Miguel não conta, que não vive na Vila, e os rapazes não entram nesta guerra), mas também sei que servem de laço, que de vez em quando será apertado, porque as voltas da vida são mais longas do que desejamos…
E tu Sofia, mais que uma irmã. O que já choraste comigo. O que já te aguentei, o que já me aturaste. Acho que nunca me toda a tua vida vais ter nem confiar em ninguém como em mim. Eu confio cegamente em ti. Sei que está ai uma mulher de armas. Escorpião genuína, fazemos anos no mesmo dia e gostamos tanto um do outro, que acho que h+a dias em que quase nos odiamos. Somos de extremos, e foi o destino que nos meteu no caminho um do outro. Quando ninguém dava nada por nos, ai estávamos como exemplo a provar que os amigos, podem sê-lo sem falsidade. Sem hipocrisia. Eu sou um gajo complicado, tu és dificílima de aturar. O que já chorámos Juntos Sofia, eu de poucas lágrimas. Duro e certeiro. Tu, exagerada, chorona e altiva. A vida vai ensinar-te que a altivez por vezes atrapalha, acho mesmo que já te avisou… E vais conseguir voltar a sorrir de verdade e ter a inteligência de não deixar passar a oportunidade de ser feliz. Se te bater outra vez à porta, agarra-a. Não costuma muitas vezes andar pelo mesmo sitio.
Gosto dos dois. Gosto muito dos dois… e dos outros, que respiram o mesmo Alentejo que eu e sabem do que falo.
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