… Carrilho foi condenado. É isto que importa agora! (Não se deixem enganar!)

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… Não é fácil falar de Bárbara nestas circunstâncias. Sou seu amigo, gosto muito dela e sou testemunha do esforço que tem feito para seguir o caminho certo até ao final do processo que tanto a atormenta a ela e a quem a rodeia. O processo é a chave para que neste momento Bárbara esteja arrasada psicologicamente. Qualquer pessoa estaria nestas circunstâncias. Nesta altura não me importa arranjar um culpado para o que aconteceu em Alcácer do Sal, com os carros danificados, nem a causa. Prefiro dizer que tenho a noção que existe uma clara perseguição à sua imagem. Eu não tenho nenhuma dúvida disso, como não tenho que a notícia tem de ser dada. Mas sei que Bárbara terá defeitos como todos temos, que precisa de ajuda clínica como já reconheceu, mas isso não faz dela pior mãe, ou pior pessoa. Isso não! O que eu gostava era de ver as pessoas julgadas no tribunal, avaliadas por especialistas e só depois em praça pública. Aqui está a acontecer o contrário. Bárbara tem sido vítima de um julgamento mediático que não a favorece porque optou sempre, desde o começo desta história, pelo silêncio. E por vezes o silêncio custa manter e muitas vezes paga-se caro. Não estou a desculpar os feitos, estou a analisar uma realidade! E a realidade hoje é que Manuel Maria Carrilho foi condenado a quatro  anos e meio por violência, atentado à integridade física e injúrias a Bárbara Guimarães. Esta é a realidade que importa! Quanto à minha opinião, importa também dizer que agora que estes factos estão provados, não sei se a pena não é leve. Ou seja, não sei se um crime desta natureza contemplado com pena suspensa adianta muito. Honestamente, acho que muitas vezes o erro está aqui. Mas quem sou eu para questionar a justiça? Não sou ninguém.

 

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