Esta é a minha posição favorita para ver cinema, desde que nenhum ‘iluminado’ se resolva sentar à minha frente… mesmo com mais de metade da sala vazia… |
… Fui ver ‘Paixões poibidas‘ ao cinema. Era um filme que já há algum tempo me estava a despertar a curiosidade. Não amei de ficar a pensar que valeu muito a pena. Mas dá que pensar. É uma história tão rebuscada e ao mesmo tempo e altamente realista. O filme cheira a sexo e sensualidade por todos os lados, não se entende muito bem onde começa uma coisa e acaba outra. Muito pouco ousado para tanta ousadia – se me entendem, claro. A história prova que o amor vai muito além de tudo o que se diz, que mesmo que se queira lutar contra ele com disfarces, desculpas e tentações, passado o tempo é nele que acabamos por cair. No amor verdadeiro. Os dois jovens actores que fazem de filhos de Naomi Watts e Robin Wright não são brilhantes mas são giros e com pinta que é o que se pretende deles que fazem de filhos, depois de amantes, mais tarde de pais e novamente de amantes e namorados. O estranho, e ai o filme peca por todos os lados, é que com o avançar do tempo na narrativa nenhum dos actores tem um sinal de envelhecimento. Eles continuam com ar de 21 anos e eles parecem bem mais novas do que são. Falhou ali qualquer coisa. Mas a história está lá. Parece obscena, estranha, chega a parecer lésbica e que até entre eles a existe algo lânguido… no fim existe amor. Amor que quer ser contrariado por todas as partes, mas que não consegue. Eu acho!
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