… Antes do Beringela, falemos de roupa. Daquela que se escolhe com rigor e critério para que esteja de acordo com o objectivo quando se está à frente de um programa com a escala do Big Brother! Não sou muito complicado nessas coisas, mas sou muito exigente. Deixei claro desde o primeiro dia que mais importante que a roupa que usaria, era o programa e em momento algum ela se poderia sobrepor a isso. As notícias são o programa e o seu conteúdo. Não a roupa que o apresentador usa! Mas não sou ingénuo e sei que televisão, sendo espectáculo, pede diferença porque é ela que numa soma de muitas diferenças dará um bom resultado. Sendo homem é claramente mais difícil surpreender sem exagerar. Exagerar não queria. Não quero e neste contexto não faz sentido. Desenhei na cabeça junto com quem me ajuda na imagem a ideia de dois modelos de fatos, que me defendem e onde me sinto confortável e procurei cores diferentes com mensagens em que cada uma delas fizesse sentido a cada domingo. Nada é por acaso! E tem sido sempre assim. Uma cor uma mensagem. Tem resultado sempre. Um equilíbrio sensato entre o espectáculo e o que é preciso passar num programa de televisão, cuja imagem do que veste o apresentador é o que fica na memória nos primeiros minutos. O objectivo está a ser cumprido de forma rigorosa porque eu sou rigoroso. Outra ideia que tinha clara era a de que iria só usar marcas nacionais. Pensou-se na possibilidade de cada domingo usar um criador português, não achei mal a ideia e não a coloquei de parte num novo desafio, mas desta vez queria mostrar que a Bbraune, marca de alfaiataria nacional com sede no Porto estava à altura de assumir a responsabilidade. Eles tem tecidos maravilhosos, corte irrepreensível, serviço personalizado e paciência para me aturarem, porque se tenho pensado verde para um domingo, posso acordar e achar que o dia está para usar azul… há uma ginástica de logística inerente a uma responsabilidade como esta onde a sintonia tem de ser perfeita. Nos pés calço sempre cavalinho. Não calçaria outra coisa porque são uma empresa familiar com vontade de levar Portugal mais longe e com muitos colaboradores ao seu lado. O mínimo que posso fazer é dar visibilidade mais ainda se olhar para o tempo que estamos a passar onde todo o apoio é bem vindo. É minha obrigação. Resolvi escrever sobre a escolha da minha roupa depois de muita gente perguntar porque uso o mesmo corte de fato, que é uma linha que muitos gostam e outros tantos questionam. Lá está! Faz parte do desenho de imagem feito para este programa. Um corte clássico que me fique bem, onde me sinto confortável em cores diferentes. Também aqui sou pioneiro. Nunca isto aconteceu. Acho que a roupa com que se apresenta qualquer programa é a segunda pele do apresentador. Tem de ser escolhida com critério e rigor! Esta semana usei beringela, que é uma cor que está conotada com a nobreza e com os princípios da lealdade e do respeito. Ainda dizem que não há coincidências!
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