… Fanny, a menina do Somos!

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… Hoje é sobre Ela que quero falar. A Fanny! Essa miúda crescida que concorreu a um reality, se apaixonou lá dentro, entrou em nossas casas e ficou para ficar mesmo depois do reality acabar. Não saberia explicar muito sobre o Facto de as pessoas terem acolhido para Elas – com o que isso tem de bom e mau – a Fanny, mas a vê-la trabalhar como apresentadora no Somos vi uma coisa bonita de ver nos olhos de quem faz televisão. Ela tem o entusiasmo que sempre me elogiaram. Tem o mágico entusiasmo do começo. Chegou entusiasmada, alegre, emocionada e verdadeira. Devo confessar que no meio de tanta azáfama que o Somos tem, a mim sabe-me bem isolar algures por ali num lugar qualquer entre canções e nos intervalos observar à distância o que se passa. Gosto de observar o trabalho para ver como funciona, fui sempre assim e a verdade é que a Fanny em momento nenhum baixou os braços naquela tarde de Domingo, ela cantou, dançou, mudou de roupa, falou, brincou, aproximou-se das pessoas e sempre com o tal entusiasmo que não se finge, porque se nota no respirar … fiquei a pensar o muito de injustos que até hoje foram com ela. Há muita gente que gosta mas há tanta que destila veneno grosseiro sobre o seu trabalho e a sua pessoa sem conhecer nem uma coisa nem outra porque se conhecessem veriam com olhos de ver a vontade que ela tem dentro de si e dentro de si, ela tem muito mais que este exagero que transmite. Eu gosto de reparar no entusiasmo. Fanny tem do seu lado a verdade de um programa que conhece bem porque antes de o fazer e estar dentro dele já o apreciava, tem muito tempo para crescer e por isso nos olhos nota-se a magia de querer aprender muito com quem está ao seu lado. Tem o entusiasmo da novidade, a alegria do elogio, a força de acreditar… gostei muito de a ver trabalhar. Não me importa avaliar se ela é muito boa, se é melhor ou pior do que uma ou outra, importa ter a certeza que a Fanny agarrou uma oportunidade com a força toda que o seu pequeno corpo tem para que a oportunidade não lhe escape das mãos e fez bem. Fazer bem é fazer de verdade mesmo que a técnica nos falhe uma ou outra vez, o espectador vai entender sempre uma coisa; a verdade daquilo que quem está do lado de cá diz. Talvez por despertar tantas emoções a Fanny também levou com muitos ódios gratuitos sobre as quais não houve uma alma que se tenha manifestado contra. As ‘altas’ patentes da moral virtual que erguem bandeias pelo que lhes é conveniente, não se aperceberam do muito mal que publicamente se fez à Fanny. Ofendendo, humilhando, mal tratando apenas por ser a Fanny. E sabem o mais grave? Só não se aperceberam porque era a Fanny, se fosse outra pessoa qualquer, até petições se criavam em sua defesa. Talvez esteja na altura de olharem para Ela sem o preconceito, apenas como Fanny, a menina do Somos. Tenho dito!

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