… O teatro é o teatro. O teatro de revista fascina-me. Há anos que o digo, já tive um convite que não pude aceitar, não estava preparado, tinha medo. Tive receio. Estes dias voltei ao teatro, ontem fui ver ‘Era outra vez‘ e hoje fui ver o novo espectáculo do La Feria, ‘Grande revista à Portuguesa!’. É só um arraso! Seria injusto destacar este ou aquele quadro. Foi tudo excelente. Gosto do teatro. Da alma que tem, daquilo que se transpira. Do que se comenta. Dos cheiro das tábuas. Da alegria dos actores. Dos risos. Das lágrimas. Dos aplausos… Louvado seja o teatro e quem o faz bem. Quem o aplaude. Hoje, durante três horas voltei a ter a certeza que tenho orgulho no que é nosso. Que somos muito maiores do que aquilo que muitas vezes nos julgam. Ontem, durante 15 minutos no Teatro Rápido, voltei a ter a certeza que os sonhos não têm tamanho. Que há sempre outra e outra vez quando se acredita dependendo do tamanho do sonho, que não é exactamente o tamanho do orçamento. O bom é ver uma grande produção como a que está no Politeama e uma micro como a que está no Teatro Rápido. O bom na verdade é ir. Sentir. Apreciar e dar-lhes aquilo que os artistas querem e precisam: Aplausos e gratidão.
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