… Eu tenho zero paciência para as pessoas que usam o teclado para descarregar frustrações da sua vida em cima da vida dos outros. O facto de qualquer pessoa se expôr numa rede social implica o risco de pagar essa factura. Se formos mediáticos a factura será ainda mais alta. Umas vezes pode até fazer sentido, outras não faz sentido nenhum. A última ‘guerra’ destas é protagonizada por Gustavo Santos, depois de ter publicado uma fotografia do filho debaixo de um édredon. Foi insultado e metido no meio de uma polémica sem sentido. Não é justo! Eu conheço bem o Gustavo, muito para lá da estranha imagem pública que ele construiu e alimenta. Tal como eu, ou qualquer mediático, também o Gustavo tem um lado que as pessoas não conhecem. Ele é um porreiro e, acima de tudo, é uma pessoa muito responsável. O sonho de ser pai já o alimentava há anos, tem a perfeita noção do que é este papel e obviamente é injusto que alguém o coloque em causa só porque publica uma fotografia onde quem quer vê perigo e maldade. Só porque sim. É preciso separar as coisas, podemos não gostar das pessoas, podemos achar que o seu mediatismo ou o que representa não faz sentido (eu acho), mas o que não podemos (ou pelo menos não devemos, eu incluido) é apontar o dedo a um pai ou a uma mãe que sabe exactamente o que é ser pai e mãe. Um frase fora de contexto e gratuita pode ser grave e profundamente ofensiva. Eu não admitiria que alguém colocasse em causa o meu desempenho como pai. Eu não estou a defender o Gustavo, eu estou a dizer que foi muito injusto tudo o que se disse sobre esta situação. Ele, porque o conheço, sei que não merece e Portugal tem esta mania tonta de colar rótulos às pessoas, depois não só consegue descolar e principalmente, não consegue perceber que as pessoas são mais do que rótulos, apesar de poderem ser também o ‘dito rótulo’. Portugal é pequeno, e de vez em quando quem cá mora não é maior.
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