…’Confia’, assim se chama a história de Sofia Ribeiro posta no papel. Vou devorar. Primeiro, porque além de fazer parte do meu trabalho, gosto de biografias e, por conhecer a história, percebo que será forte de ler, com os detalhes que até agora estavam guardados só para a actriz. Claro que há gente que dirá que o livro não faz sentido, que é cedo para uma biografia, que é mais uma celebridade a lançar uma história nas livrarias. Eu já ouvi muito disso. A essas pessoas basta responder que só compra quem quer, e que uma história como esta pode ser ‘apenas’ uma história, mas também pode ser a de uma pessoa próxima de nós. Não é mais que isto. Uma jovem actriz que se torna uma celebridade, que não teve um caminho fácil, que a meio dele de depara com a prova difícil de superar uma doença, que entre tudo isto viveu as suas histórias de amor como as vivemos qualquer um de nós, a suas arrelias como as temos qualquer um, as frustrações e muitas coisas. Umas boas, outras nem tanto! Parece-me motivo mais que suficiente para alguém que trabalha na área se interessar por este livro. É importante saber-se sempre mais, principalmente se a protagonista o permite e de forma generosa o partilha com todos. Eu conheço a Sofia há muitos anos, tenho-a acompanhado e não me esqueço nunca que comigo sempre se portou de forma exemplar, pessoal e profissionalmente. Essas coisas guardo-as comigo para a vida. A gratidão é uma coisa bonita! Eu gosto de gente que não tem medo do que os outros dizem e ela não tem esse medo ao lançar este livro, porque, como já escrevi, muita gente, assim que soube comentou que seria uma absurdo, um disparate, um fora de propósito… ‘Quem é a Sofia para lançar uma biografia?’, perguntaram alguns à minha frente. A mim parece-me que a Sofia é uma pessoa com história. Agora, quem quiser absorve a história, quem não quiser não absorve. É por isso que cada um de nós tem a liberdade de escolha. Só gostava de deixar claro – porque já o senti na pele – que antes de se criticar um livro é preciso ler. Aliás, é fundamental que seja lido. Se for criticado sem ser lido, não se chama crítica. Chama-se preconceito.
Leiam também um destes artigos:
SUBSCREVER E SEGUIR