… Há muito tempo que sabia que David Carreira e Carolina Carvalho estão de namoro e apaixonados. Era fácil perceber, bastava olhar os olhos do cantor. Mas também, já o disse mil vezes, a intimidade dos famosos, quando se dão ao respeito, é deles até que assim o desejem, e, neste caso, a minha obrigação seria guardar e proteger este ‘amor’ até que eles resolvessem exibir ao mundo o que sentiam. É justo que os protagonistas definam as datas certas. Isto acaba por ser um jogo em que, quando jogado de forma honesta, todos ganham. Quando ontem vi a capa da revista Cristina, além de invejar este furo jornalístico, resolvi analisar com calma. À primeira vista esta é a capa desejada por todos, capa rara onde David se mostra apaixonado, coisa que não fez nunca com nenhuma namorada, e porquê? De certeza que a relação de confiança que tem com Cristina ajudou, mas também porque talvez esta sua paixão seja maior, esta sua fase da vida seja mais madura e porque entende que aos olhos do coração este amor pode ser para sempre. É isto que entendo da entrevista. Deus permita que sim. No entanto, aqui em baixo, na ‘lei terrena’, os homens vão fazendo das suas e quando se deparam com esta capa assumem imediatamente o direito de analisar tudo ao detalhe. A entrevista, que li hoje de seguida assim que cheguei ao programa, porque a Cristina a tinha na mão, é toda amor. Nota-se. Nota-se no que li, nota-se nas fotografias, nota-se nos olhos dos dois quando falam com Cristina. Se está tudo bem, porque digo eu que isto é de uma enorme responsabilidade? Porque é. Porque David não é um rapaz qualquer e porque Carolina não quer ser a namorada de David a vida toda. Quem acompanha o David e faz análise mediática de forma séria sabe que o jovem cantor nunca usou as suas relações para mediatizar a sua vida, nunca respondeu de forma clara a nenhuma pergunta que a imprensa lhe fizesse sobre o assunto e sempre foi respeitado por todos, mesmo sabendo todos que existiam relações no seu caminho. É um direito dele. Mas agora, depois desta fantástica produção, é também um direito da outra parte do ‘jogo’ que está ao lado da imprensa questionar os passos da relação. É aqui, para esta parte, que não sei se eles estão preparados ou para aí virados. Esse é o lado mau de quem abre uma porta com esta grandeza. Porque hoje – digam o que disserem – fazer-se capa na revista Cristina é abrir a porta grande de um espaço até ali reservado. Pode ser que eu esteja enganado e que o David esteja preparado para o que aí vem, porque o amor pode com tudo. Mas há também o outro lado, que é o lado de Carolina, que, como disse, não quer ser a ‘eterna’ namorada de David Carreira e corre esse risco, o que é pena, porque começou como actriz e acredito que seja como actriz que gostava de ver o seu nome firmado. Tem um trabalho mais complicado agora. Eu sei como isto funciona. Descolar-se não é fácil. Posso também enganar-me e daqui a anos todos vamos saber o sobrenome de Carolina para lá da paixão que vive neste momento. Queria que se entendesse que ser-se conhecida como ‘namorada de David’ não é mau, que a capa é maravilhosa, que o conteúdo é amor do princípio ao fim, mas que existe uma enorme responsabilidade quando se dá um passo destes e acredito que quando o David resolve dar este passo gigante, é porque o amor que lhe aconteceu, aconteceu a valer. O que acontecerá a seguir… pode ser só um detalhe ao lado de tamanha paixão que os dois vivem hoje. Na verdade, desfeitas as camadas, o hoje é que importa.
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