… É um menino. Aí está a novidade. Eu não sou bruxo, mas, da mesma forma que avancei o casamento de Harry e Meghan na altura, escrevi aqui que por este ano teríamos gente nova no palácio. Escrevi – obviamente – antes de se imaginar que estaria grávida, porque nem casados estavam. Escrevi em Novembro de 2017. O que importa agora é que aí está o novo membro da casa real, seguramente aquele que despertará maior curiosidade mediática. Não porque é o novo elemento, mas porque é filho de Meghan, que nestas coisas do mediatismo tem muito mais peso que Harry e seguramente mais ainda que a cunhada Kate. Sou daqueles que acha que o menino já deveria ter nascido antes de ser anunciado, porque estas coisas são muito preparadas e, tanto secretismo por estes dias todos, faz-me desconfiar que algo guardaram só para eles. Não seria caso raro na realeza e não serão os últimos também. As razões não faço ideia, que também tenho outras coisas para me ralar, mas atenção que tudo isto pode ser apenas um palpite da minha cabeça, que muitas vezes apenas divaga. Mas o que não é divagação da minha cabeça de certeza é não acreditar que o casal não sabia se ia ter um menino ou uma menina. Num casal ‘normal’ até pode ser isso uma opção, neste casal não é opção e não faz sentido, porque há um milhão de coisas para tratar e fazer que têm que ver com o sexo da criança e que não podem começar a ser resolvidas na tarde em que o menino vê a luz do dia. Acho alguma graça que se queiram manter tão normais quanto possível, mas começo a achar absurdo quando acham que podem fazer o mundo acreditar que guardaram para o universo se iam ter um menino ou uma menina. Tudo o resto me parece fantasia, a briga com a cunhada, a zanga dos irmãos, a visita da rainha, o quarto do parto, os presentes recebidos, as festas feitas… Meghan não é a Kate, mas também não é a Diana. É Meghan e que por muito apaixonada que esteja (e está), que por muito independente que seja (que era), tem que viver debaixo de uma série de padrões e normas que não pode saltar. Uma coisa é pintar a unhas de encarnado ou traçar a perna em público, outra é tratar como quer e entende um descendente da Rainha Isabel II. Aí, a conversa e outra e, aí, Meghan não tem a voz tão alta como se atreveu a ter Diana. Nem a Casa Real corria um risco semelhante. Este herdeiro, antes de ser filho de Meghan, é bisneto da Rainha de Inglaterra.
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