… Eu gosto muito, muito, muito do Natal e de tudo o que ele envolve – até os presentes, porque fazem parte da festa e da época. Gosto da azáfama, do entra e sai, da correria, do cheiro, das luzes, da cor. Gosto e pronto! Há seis anos dei de caras com este presépio na baixa de Lisboa. Achei-o tão a minha cara, tão a cara da minha casa que, desde essa altura, é Ele que dá o sinal do Natal. É muito diferente daquilo que imaginamos ser um presépio, mas até Dia de Reis estará ali a ‘olhar’ por mim. Depois disso, tudo voltará ao seu lugar. Agora, é tempo de acreditar que o Natal entrou pela minha casa e que vai ficar assim, com ar bonacheirão, redondo, com cores quentes e de feitio original. Como Eu! Que o vosso também o seja. Não tem que ser igual ao dos outros. Tem que ser o vosso… O meu Natal, com este presépio, é o cheiro do Alentejo a frio misturado com o que solta cada chaminé. São os reencontros da época feitos de um ‘olá’ como se nos víssemos todos os dias. São as luzes a piscar, as ruas preenchidas de sonhos e montes de papel de embrulho por todo o lado. São os olhos brilhantes de cada criança com que me cruzo. É a confusão da gente que se torna mais bonita nesta época. É a família reunida à mesa em volta de conversas cruzadas que só acabam no dia seguinte … Sou um privilegiado. Obrigado, Pai Natal!
LEIAM TAMBÉM UM DESTES ARTIGOS:
SUBSCREVER E SEGUIR