… Gratidão. É uma palavra tão bonita, talvez a mais bonita que se conhece ao lado de lealdade. Falavam-me hoje de lealdade e gratidão. São coisas diferentes, mas que se cruzam de forma paralela em muitas situações. Se um dia me perguntarem se prefiro que me sejam gratos ou leais, irei responder que prefiro que me sejam leais e gratos. Sempre! Como eu sou. No amor, na amizade, na família, no trabalho. Gosto de me sentir rodeado de gente leal e grata. Não percebo as relações (sejam quais forem) de outra forma. Não é fácil ser-se leal, quando se fala de lealdade à séria, porque é uma questão de princípio e a gratidão é uma palavra bonita de se dizer, que, regra geral, se exige aos outros, mas que nos esquecemos muito de usar na primeira pessoa porque temos memória curta. E a gratidão exige memória. Eu sou grato. Muito e por muitas coisas. Deixei isso claro na conversa que tive com a Cristina (que deu mote ao titulo da revista Cristina, que ainda podem encontrar na banca). Tento ser grato a tudo de bom que me acontece, sei que devo gratidão a muitas pessoas e situações, e não se pense apenas nos grandes gestos públicos, ou materiais. Nada disso! Há, de vez em quando, o simples gesto que faz a diferença e, mesmo que eu não diga (não sou muito de dizer), registo e guardo. Um dia, seja que dia for, vou lembrar-me daquele gesto e retribuir. A vida tem as suas contas feitas à parte daquelas que nós costumamos fazer. São contas independentes feitas numa contabilidade própria. Nós sabemos que devemos ir ajustando a realidade às contas da vida. Eu tenho a noção disso há muito tempo. Acreditem, gratidão pode ser uma palavra fora de moda, mas fica muito bem no bolso de cada um de nós. Obrigado!
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